
O corpo do Papa Francisco será trasladado para a Basílica de São Pedro na quarta-feira, 23 de abril, onde os fiéis poderão prestar suas homenagens.
O Papa Francisco faleceu nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, às 7h35 (horário local), em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano. A notícia foi confirmada pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana, em uma declaração transmitida pela Vatican Media. O pontífice havia enfrentado problemas de saúde nos últimos meses, incluindo uma internação por infecção respiratória e pneumonia bilateral. Sua última aparição pública ocorreu no domingo de Páscoa, durante a bênção Urbi et Orbi, onde foi notada sua fragilidade física
Nascido Jorge Mario Bergoglio em Buenos Aires, Argentina, em 1936, Francisco foi o primeiro papa jesuíta e o primeiro das Américas. Eleito em 2013, seu pontificado foi marcado por uma abordagem pastoral centrada na misericórdia, na inclusão e na justiça social. Francisco promoveu reformas na Cúria Romana, combateu a pedofilia na Igreja e defendeu causas como o meio ambiente e os direitos dos migrantes. Sua liderança buscou aproximar a Igreja dos mais pobres e marginalizados, enfatizando a simplicidade e a compaixão.
Cerimônias fúnebres e sepultamento
O corpo do Papa Francisco será trasladado para a Basílica de São Pedro na quarta-feira, 23 de abril, onde os fiéis poderão prestar suas homenagens. Atendendo ao desejo do pontífice por simplicidade, seu funeral será mais modesto em comparação com tradições anteriores. Ele será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, sendo o primeiro papa em mais de um século a ser enterrado fora do Vaticano.
Repercussão internacional
Líderes mundiais expressaram pesar pela morte de Francisco. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou sete dias de luto e destacou o compromisso do papa com a paz e a justiça social. O rei Charles III do Reino Unido lembrou da compaixão e do compromisso de Francisco com a unidade da Igreja. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, referiu-se a ele como “um grande homem e pastor”. O presidente argentino, Javier Milei, anunciou três dias de luto nacional em sua terra natal.